top of page

MARIANA

CANTA MARIAS

TODAS AS MULHERES SÃO MARIA

1. Todas as mulheres são Maria. Se não de nome próprio, de condição sim.

Maria, mulher, matriz, mãe: maravilhas e misérias. Longamente colonizada, essa Maria matricial não deixou nunca, ainda assim ou até por isso, de exercer o eu/dela fascínio imperial sobre o tão mais anónimo quão mais genérico dos seres: o Homem (José, Joaquim, Manuel, João, por aí).

Música é também palavra de M inicial. Não por coincidência, decerto: a primeira das Artes venera, maternalmente, a Maria primeva, primitiva, nativa, matriarca.

E se tudo isto desse disco? 

Este o conceito aqui em presença.

Conceito? De concepção.

Concepção? De Conceição, Maria da Tantas Marias, quando uma só, afinal: da Natividade, do Socorro, do Patrocínio, das Dores, dos Aflitos, de Si Mesma.

Mais à flor da terra, a ideia é cantar, reinterpretando, diversas “traduções”, masculinas ou não, desse nome encantatório. No projecto aqui exposto, revisita-se, por mão de feminina voz (Mariana Abrunheiro), toda uma colecção de composições que não escaparam ao sortilégio desse nome devindo sinónimo de Fêmea, sem mais. Nem menos.

A ideia é simples, como simples é tudo o que, por ser verdade, conta (e canta) e importa: enumerar as Marias tradicionais e as originais. Numa palavra devolvida ao singular, universal.

Poesia e música operam aqui (assim se deseja) a siamesa forma que do fundo dos tempos as funde sem outra garantia que a de repetir, sem fadiga, a voz inicial e final de uma tal Maria...

 

2. Como assim?

Jobim.

E Vinicius, Chico, Zeca Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Zeca Medeiros, entre outros nomes, surgem aliados num elenco que não poderia dispensar o húmus modelar do fado tradicional português.

Por exemplo. Nostálgica agora, exultante depois, o nome de Maria é o elo fundamental do conceito, que é tributo, que é revisita, que é agora. 

3. No todo, e em cada parte, canto e massa instrumental afinam pela matriz já aqui exposta: toda a mulher, todas as mulheres. Maria. De seu/dela José, João, por aí.

Daniel Abrunheiro

FICHA TÉCNICA

Direcção Artísticas: Mariana Abrunheiro

Direcção Musical: Mariana Abrunheiro e Rubem Alves

Voz: Mariana Abrunheiro

Piano: Ruben Alves

Desenho de Luz: Paulo Varges

Desenho de Som: António José Martins

Director de Produção: Ruy Malheiro

Assistente de Produção: André de La Rua

Produção em Digressão: Buzico! Produções Artísticas

ESPECTÁCULO DISPONÍVEL PARA DIGRESSÃO.

PARA MAIS INFO

CLIQUE AQUI.

outros espectáculos!

BUZICO Producoes redux branco-28.png

You see

things;

"you say why!"

but i dream things that never were

and i say

"why not"

Bernard Shaw

bottom of page