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A NOITE
DO
CHORO PEQUENO

LISBOA. ANOS 60

Duas mulheres passam a noite numa estação rodoviária. Isoladas do olhar dos outros, enquanto aguardam por transporte, atravessam o tempo conversando. Uma espera reencontrar-se com o passado enquanto a outra foge dele. Aos poucos, a conversa entre as duas deixa a verdade àsolta e o amanhecer revela duas mulheres diferentes.
Tal como Portugal, à época, estas mulheres estão, também, isoladas do mundo. Educadas no silêncio, habituadas a observar e calar.
Esperam. Aguardam que a vida mude, desejam que ela tenha um sentido. Sentem vontade de respirar e de mostrar vontade própria. Pensar e dizer, observar e intervir.
Um banco corrido, atravessa o espaço cénico, centrando a ação. Uma divisão entre as duas mulheres. Elas estão no mesmo local e ainda assim separadas. Mas há mais espaço em volta, há lugar para sentar e deitar, basta querer e a separação acaba. Cabe às personagens decidir quando terminar com o isolamento.
A luz pesa sobre elas e ao longo da ação vai abrindo, criando um “pé direito” que permite outra respiração.
Ambas começam presas a uma espera que, no caminhar do espetáculo, se transforma numa vontade de agir.
Por fim, quando ambas se libertam, resta-nos a dúvida de como vai ser quando as duas se devolverem ao mundo.

FICHA TÉCNICA

Autor: João Ascenso
Encenador: João Ascenso
Interpretação: Alexandra Sargento e Sofia Nicholson
Desenho de Luz: Paulo Santos
Sonoplastia: Gustavo Rodrigues | MetalBox.pt
Espaço Cénico: João Ascenso
Figurinos: João Ascenso e Ruy Malheiro
Design Gráfico: Luís Covas (2015) | Paulo Cruz (2019)
Fotografia de Cena: Pedro Sadio
Cabelos (espectáculo): Carlos Feio
Produtor: Duarte Nuno Vasconcellos
Director de Produção: Ruy Malheiro (2015) | Luís de Macedo (2019)
Assistente de Produção: André de La Rua (2015)
Produção: Buzico! Produções Artísticas

AO VIVO E A CORES

ESPECTÁCULO DISPONÍVEL PARA DIGRESSÃO.

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"I love the theater as much as music, and the whole idea of getting across to an audience and making them laugh, making them cry - just making them feel - is paramount to me."

Stephen Sondheim

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